Fazes-me falta esta noite.
Tenho um buraco no meu abraço,
Um espaço vazio...
Não to vou admitir, é um grande embaraço...
Mas na verdade não quero que tenhas frio...
Quando fechas os olhos (não digas que não é assim)
A cruz,
Aquela que carregas (não vês um fim),
Capacitado de que não consegues (não o negues),
Mas não o que és realmente.
Porque deixas cair os braços extenuadamente?
Não duvidas do verdadeiramente,
Nem do que quer que se sente;
A tua alma não mente, por mais que tente.
Por favor, não digas que não é nada...
Bem... talvez feche os olhos agora...
Faz-me falta esta madrugada.
Rascunhos do dia-a-dia. Registos do passado, projeções de futuro e uma miscelânea de temáticas.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
A Curious Thing...
A Morte pode chegar até nós de maneiras surpreendentes...
Mesmo sob a forma das coisas mais pequenas, frágeis e injustiçadas.
Pelos breves instantes em que foste nosso amigo e saltitaste dum lado para o outro, a tua pegada ficou gravada no coração daqueles que te acolheram na sua casa e fizeram da tua vida a sua vida também.
Haverá uma alma também nos animais? E se houver, onde estás tu?
domingo, 9 de janeiro de 2011
If loving you is wrong, I don't wanna be right
Não vejo o futuro, nem sei ler as linhas da palma da mão
Nas nuvens, não distingo o bem do mal;
Não tenho uma varinha de condão
nem uma bola de cristal.
Tenho uma guitarra e alguns acordes,
Se é que isso é útil até que acordes
De um sonho e venhas viver este mais real.
A essência parece que se perde,
Algures no tempo,
Envolvida nalgum momento, deixou-se lá ficar
E a vida simplesmente não lhes dá tempo nem momento para a recuperar.
Eu desejo. Será pedir muito?
Um simples desejo de ser diferente,
De sobrepor a alma e a mente,
Viajar no tempo quando me apetecesse...
(Contigo).
Ai... Que seria se não te conhecesse?!
Mas conheci.
Surpreendida mas empreendida,
Lição aprendida,
Um sorriso fez o outro e esse o seguinte.
O tempo não mente, mas anda devagar somente
Quando queremos que ele ande mais rapidamente.
Quanto disto é real? Diria se adormecesse,
No momento retrocedesse,
Novamente aprendesse.
Que bom.
Que seria disto tudo se não te conhecesse?!
Nas nuvens, não distingo o bem do mal;
Não tenho uma varinha de condão
nem uma bola de cristal.
Tenho uma guitarra e alguns acordes,
Se é que isso é útil até que acordes
De um sonho e venhas viver este mais real.
A essência parece que se perde,
Algures no tempo,
Envolvida nalgum momento, deixou-se lá ficar
E a vida simplesmente não lhes dá tempo nem momento para a recuperar.
Eu desejo. Será pedir muito?
Um simples desejo de ser diferente,
De sobrepor a alma e a mente,
Viajar no tempo quando me apetecesse...
(Contigo).
Ai... Que seria se não te conhecesse?!
Mas conheci.
Surpreendida mas empreendida,
Lição aprendida,
Um sorriso fez o outro e esse o seguinte.
O tempo não mente, mas anda devagar somente
Quando queremos que ele ande mais rapidamente.
Quanto disto é real? Diria se adormecesse,
No momento retrocedesse,
Novamente aprendesse.
Que bom.
Que seria disto tudo se não te conhecesse?!
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
I See You
Estás a ver?
Estou aqui, sentada no chão
A ver se algo faz sentido.
Marcado na minha mão, seguro um livro já lido
do princípio ao fim, tantas vezes que perdi a conta...
Enfim.
Suspiro.
A fundo respiro.
Os cabelos escorrem pelos ombros, e ali descansam.
Os olhos são castanhos, escombros
que ardem de paixão e com lágrimas amansam.
Um esgar, sorriso talvez,
Recorta o ar circundante com uma hipótese e fecha-se em sete copas.
Vês?
Estou aqui, deitada no chão
a olhar para o tecto.
De braços abertos.
Fecho os olhos...
Estou aqui, sentada no chão
A ver se algo faz sentido.
Marcado na minha mão, seguro um livro já lido
do princípio ao fim, tantas vezes que perdi a conta...
Enfim.
Suspiro.
A fundo respiro.
Os cabelos escorrem pelos ombros, e ali descansam.
Os olhos são castanhos, escombros
que ardem de paixão e com lágrimas amansam.
Um esgar, sorriso talvez,
Recorta o ar circundante com uma hipótese e fecha-se em sete copas.
Vês?
Estou aqui, deitada no chão
a olhar para o tecto.
De braços abertos.
Fecho os olhos...
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