quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Consciências, Inconsciências (Março 2013)

São os contornos da minha consciência
Aqueles que se apagam um a um,
Segundo a segundo,
Tempo a tempo,
Até não sobrar nenhum.
É um cruzar de braços, um tremer de frio
Traços e rabiscos que nunca ninguém verá,
Uma falta de brio
Que também mais ninguém terá.
Questões, perguntas, interrogações,
Uma vontade imensa, esmagada pelas condições.
Dir-te-ei o que quero,
Se prometeres não desviar o olhar.
O Mundo não é sincero,
Não é certo
E não me dá asas para conseguir voar.

Foge comigo, basta um olhar
Um único sinal e estou disposta a saltar.


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