Servidão total às palavras que me fizeram refém.
Aos soluços que despertam um mar salgado de lágrimas durante a noite,
Às ideias que correm como crianças num salão até serem repreendidas pela mãe,
Aos murros no estômago, tão característicos.
Reconheço a paisagem, estas montanhas imponentes.
Reconheço a marcha lenta em direcção ao topo.
Reconheço o que está do outro lado assim que se chega ao ponto mais alto.
Reconheço o acordar agitado e aprumado de um sonhador curioso que se digna a espreitar para o outro lado.
Também há coisas novas - luzes aqui e ali, flashes que me fazem pensar duas vezes sobre a dúvida natural que se impõe a tudo.
A questão, no entanto, é igual: continuo escrava das palavras, da caneta, do teclado e do papel; escrava das ideias que não se libertam, dos sonhos que não se diluem.........
Também há coisas novas - luzes aqui e ali, flashes que me fazem pensar duas vezes sobre a dúvida natural que se impõe a tudo.
A questão, no entanto, é igual: continuo escrava das palavras, da caneta, do teclado e do papel; escrava das ideias que não se libertam, dos sonhos que não se diluem.........