Quando for grande, quero construir uma casa contigo.
As bases já as temos, só é preciso fortalecer.
Um quarto, uma cozinha, uma sala...
Onde possamos partilhar um jardim a florescer!
Regá-lo todos os dias, podar as árvores quando tiver de ser,
Para que nunca as flores murchem, ou o jardim tenha de morrer.
Quando for grande, quero continuar a dar-te a mão
Olhar na mesma direcção
Pisar o mesmo chão.
Dois Mundos que se tocam num único sistema,
Dois actores que partilham o palco, numa única cena.
Improviso, sem encenação,
Ou didascálias de instrução...
Vou-te descobrindo, e deixo-me também despida,
Ao som do destino, ao sabor das ondas da vida...
Mas não quero cair abaixo de palco, derrotada
Interpretar o papel de destroçada
Maria Madalena irremediável,
Partida a meio e irreparável
Sem presente nem futuro
Perseguida por um passado, num urro...
grito de guerra e morte anunciada...
Acordo. Suada do pesadelo. Aterrorizada.
Como quem pode perder a luz do Sol a qualquer momento.
O amor deve ser isto... E ao expoente máximo do querer...
Rascunhos do dia-a-dia. Registos do passado, projeções de futuro e uma miscelânea de temáticas.
quarta-feira, 9 de março de 2016
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Assombração - Parte I
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